Meio ambiente e educação
ambiental
A educação ambiental é
fundamental para uma conscientização das pessoas em relação ao mundo em que
vivem para que possam ter cada vez mais qualidade de vida sem desrespeitar o
meio ambiente. O maior objetivo é tentar criar uma nova mentalidade com relação
a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo
modelo de comportamento, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente.
O modo como o homem vem utilizando
os recursos naturais de forma inadequada tem levado a muitas consequências,
sobretudo para o meio ambiente que cada vez mais vem sendo degradado, onde o
ser humano tem visado apenas o lucro em detrimento da degradação ambiental.
Diante dessa situação, se faz necessária uma educação ambiental que
conscientize as pessoas em relação ao mundo em que vivem para que possam ter
acesso a uma melhor qualidade de vida.
Educação ambiental e sua
importância
A expressão “Educação
Ambiental” (E.A.) surgiu apenas nos anos 70, sobretudo quando surge a
preocupação com a problemática ambiental. A partir de então surge vários
acontecimentos que solidificaram tais questões, como a Conferência de Estocolmo
em 1972, foi realizada a Conferência de Estocolmo com o objetivo de
conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meio ambiente e assim
atender as necessidades da população presente sem comprometer as gerações
futuras.
A sobrevivência humana sempre
esteve ligada ao meio natural. Mas com o padrão desenvolvimentista de
acumulação e concentração de capital, verifica-se uma apropriação da natureza
de forma inadequada, onde se retira dela muito além do necessário ao sustento
humano em nome do capitalismo que só visa o lucro, provocando desequilíbrio na
relação do homem com o meio natural, onde o processo de degradação tem
aumentado cada vez mais, comprometendo a qualidade de vida da sociedade.
A educação ambiental tornou-se
lei em 27 de Abril de 1999, pela Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, onde
em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada,
em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e
não-formal”. É importante lembrar que o Brasil é o único país da América Latina
que possui uma Política Nacional Específica para a Educação Ambiental (PNEA). Construir
valor social, base de conhecimento, atitude e competência para a conservação do
meio ambiente a ser utilizado coletivamente são processos inerentes a educação
ambiental. O Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
possui o objetivo de implementar em nível nacional as diretrizes da educação
ambiental.
No mundo em que vivemos
atualmente, todas as pessoas, independente de sexo, raça, religião, situação
financeira, tem a obrigação legal de preservar o meio ambiente. Pois é do meio
ambiente, que nós, seres humanos, tiramos nossos alimentos, nosso sustento, e é
onde temos nosso ponto de moradia, nosso habitat natural.
A preservação ambiental é uma
preocupação crescente por parte das pessoas, organizações e governo.
Desde os anos 60, a atividade de organizações de proteção do meio ambiente vem
atuando em favor da preservação ambiental, para tentar garantir que tenhamos um
planeta ambientalmente mais sustentável. A preservação ambiental é um dever de
todas as pessoas.
Preservação e conservação
ambiental
O preservacionismo e o
conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX,
nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma
concepção que defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando
os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas
duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a
nossa espécie.
O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra desse “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes, até “pesquisar”, tornão-se, então, atitudes que ferem tais princípios. De posição considerada mais radical, esse movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.
Já a segunda corrente, a
conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e
manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte
integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o
preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista
caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas
de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de
desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os
recursos necessários às gerações futuras.
Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, essa corrente propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.
Referências bibliográficas:
Mundo Educação. Preservação e
Conservação do Ambiental.
Âmbito jurídico . Meio
ambiente e educação ambiental nas escolas.
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